O Ave Migratória

Assim como as aves migratórias precisam percorrer longas distâncias para garantir a sua sobrevivência, nós, seres humanos, precisamos viajar, conhecer culturas, lugares e pessoas diferentes. Desta forma teremos maiores possibilidades de rever nossos valores e crenças. Ave Migratória, viagens, cultura, lugares, pessoas e arte do Brasil e do mundo.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

De malas prontas e coração aberto


Depois de muitas pesquisas e leitura de um guia de 700 páginas lá vou eu para mais uma grande viagem.

Embarco para a Índia no dia 1º de maio para a realização de mais um sonho. Durante 29 dias conhecerei as cidades de Délhi, Amritsar, Jaisalmer, Udaipur, Jodhpur, Agra, Kajuharo, Varanasi, Gaya, Bodh Gaya e Mumbai.

Dependendo do tempo gasto para visitar cada cidade e a viagem entre elas, também visitarei algumas cidades do sul da Índia como Bangalore e Mysoure.

Durante a viagem neste país de grandes contradições, pretendo absorver ao máximo os valores e costumes de uma cultura tão rica e tão diferente e ter a oportunidade de repensar sobre o nosso padrão de vida ocidental do que é certo ou errado, feio ou bonito e por aí vai.

A Índia é um país impactante, para se conhecer sem pressa, de coração aberto para sentir suas cores, sons, temperos e sua religiosidade.

Como me aconselhou uma amiga querida, a Leila Ferreira: “Vá de coração aberto, Luciano, e aprenda com aquele país tudo que puder aprender. Volte com sua alma tatuada – mas tatuada pra valer. No corpo, pode ser tatuagem de henna. Bjs”.

As mulheres-girafas

Na Ásia, as mulheres da etnia kayan, tradicionalmente, envolvem seus pescoços em aros metálicos colocados desde a infância promovendo um alongamento de até 25 centímetros. Conhecidas como mulheres-girafas, segundo o folclore de suas tribos, chegaram na zona central de Mianmar por volta de 2.000 anos, procedentes do deserto de Gobi – atual Mongólia. A lenda das mulheres-girafas tem várias interpretações lendárias:

* O colar teria sido uma punição para as mulheres adúlteras de antigamente;

* Uma proteção para as camponesas contra os tigres que as atacavam na garganta quando trabalhavam nos campos;

* Os homens teriam feito isso com suas mulheres para torná-las feias, evitando que fossem raptadas ou, ao contrário, ornamentavam-nas dessa maneira para mostrar sua riqueza;

* O colar espantaria forças sobrenaturais;para os padaungs, o centro da alma é o pescoço. Assim, para proteger a alma e a identidade da tribo, as mulheres protegem o pescoço com os aros.

Ao contrário do que se pensa, a cabeça dessas mulheres não cai quando o colar é retirado, entretanto o pescoço continua rijo e se quebraria se a cabeça fosse virada.
Além do pescoço, usam tais aros nos tornozelos e pulsos, afinando esses membros também. Só no pescoço, as mulheres-girafas chegam a carregar mais de 10 quilos de aros – junto com os anéis dos braços e tornozelos, o peso pode superar os 20 quilos.

Segundo estudiosos da Universidade de Chiang Mai, na Tailândia, não é o pescoço que cresce, mas os ombros que descem – a clavícula vai cedendo com o peso dos aros. Dessa maneira, quatro vértebras torácicas passam a integrar a estrutura do pescoço.

Elas são chamadas de mulheres-girafas não só pelo tamanho do pescoço, mas também pelo andar característico, extremamente altivo, provocado pelo uso e pelo peso do colar. Hoje, as últimas 12 aldeias dos kayan estão situadas em Mianmar, no estado de Kayah, no sul da Ásia.

(Texto original de Rosely Forganes, adaptado para publicação no Ave Migratória).

sábado, 18 de abril de 2009

Na Natureza Selvagem

Baseado na obra de Jon Krakauer (Into the Wild), o filme conta a história real de Christopher McCandless que, recém-formado, decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida. Após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca onde, solitário, conclui que a felicidade só é verdadeira quando compartilhada. Com uma bela trilha sonora, o filme nos dá a oportunidade de repensar sobre a existência de um mundo a ser explorado e a importância de compartilhar nossas experiências.

Sem Pauta

Escrito pelo jornalista Luiz Cesar Pimentel, Sem Pauta é a união de fotos, histórias e reportagens escritas durante a sua viagem de quatro anos como correspondente internacional.

Em suas passagens por países como Macau, Hong Kong, Vietnã, Camboja, Tailândia, Malásia, Mianmar, Bangladesh, Nepal, Tibet e Índia o livro nos propõe uma reflexão sobre as nossas vidas que só conseguimos fazer quando saimos radicalmante do nosso cotidiano.

Com relatos emocionantes, Sem Pauta nos faz lembrar que não somos o centro do universo e que estamos inseridos em um mundo bem maior que a nossa pópria realidade.

A Marcha dos Pingüins


Vencedor do Oscar de melhor documentário, apresenta a saga dos pinguins imperadores para a procriação da espécie em um terreno no interior da Antártica. Com fotografia e trilha sonora espetaculares, A Marcha dos Pingüins nos dá a oportunidade de apreciar imagens maravilhosas do Continente Branco.

Aos amantes do turismo ferroviário.


O Great Brasil Express é o primeiro trem de luxo do país. Estruturado com dois vagões de 22 lugares e uma bela decoração, percorre uma distância de 500 quilômetros do Rio de Janeiro até Foz do Iguaçu passando pelas cidades de Castro, Cascavel, Curitiba, Morretes, Antonina, Piraquara, Guarapuava, Irati, Tibagi e Ponta Grossa. Durante a viagem, além de paisagens inacreditáveis, é possível desfrutar de uma estada privilegiada com aconchegantes assentos e jantares refinados.