O Ave Migratória

Assim como as aves migratórias precisam percorrer longas distâncias para garantir a sua sobrevivência, nós, seres humanos, precisamos viajar, conhecer culturas, lugares e pessoas diferentes. Desta forma teremos maiores possibilidades de rever nossos valores e crenças. Ave Migratória, viagens, cultura, lugares, pessoas e arte do Brasil e do mundo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MANAUS

Amigos, o Ave Migratória vôou de novo. Desta vez fui passar 4 dias em Manaus com meus grandes amigos Zezinho, Janaina e Daniel. Ficamos no Hotel 10 de Julho que é bom e barato, bem no centro de Manaus e perto de tudo.

Vôo BH-Brasília-Manaus. Passagens por R$297,00 pela Gol.
Vista aérea do encontro das águas. Rio Negro e Rio Solimões se transformando em Rio Amazonas. As águas caminham lado a lado sem se misturar por 18 Km em função da diferença de densidade e temperatura.

O tesouro de Manaus. Simplismente maravilhoso.

Interior do Teatro.

Todas as quintas, sextas e sábados tem apresentações de música clássica e jazz (de graça) no Teatro. Não dá para perder.
Assisti a um show de jazz maravilhoso. Imperdível.
Passeio de barco para ver o encontro das águas. Prepare o bolso porque os passeios de Manaus não são baratos e se a opção for ficar em alojamentos de selva as diárias são altíssimas.

O trio fantástio. Nada melhor que estar ao lado de grandes amigos.

Artesanato indígena.




Duas horas de carro pra fazer o passeio onde podemos nadar com os botos.






Fiquei com vontade de trazer esse comigo!




Fazendo trekking descalço na floresta amazônica porque as minhas havaianas, que andaram a Índia inteira, resolveram arrebentar a correia bem lá.



A famosa Seringueira.


Última vista do Teatro antes de retornar para BH.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Mumbai

Mumbai é uma cidade maravilhosa e completamente cosmopolita. Andando pelas ruas vemos turistas de muitos países. Tive a impressão que, quando iniciei a minha viagem pela Índia, se tivesse chegado por Mumbai e não por Délhi o choque cultural teria sido bem mais suave. Mas nem por isso a minha viagem à Ínbdia deixou de ser maravilhosa e enriquecedora.

A Vitória Términus, a maior estação de trem da Índia, impressiona pelo tamanho e mais ainda pelo número de pessoas que passam por lá diariamente.


O Gateway of Índia, portal de entrada da Índia para quem chegava pelo mar, foi cionstruído em papelão para a visita do rei Jorge V e da rainha Mary em 1911. O verdadeiro, construído em bassalto bege, foi terminado em 1924. Um dos principais pontos turisticos da cidade, de lá saem todos os ônibus de turismo e barcos para passeios pelas ilhas próximas.


Mumbai fica ainda mais bonita durante a noite quando as luzes fazem um contraste maravilhoso com a cor do céu O Gateway of Índia se transforma e fica parecendo o portão principal de um castelo das mil e uma noites.


Taj Hotel, o hotel mais famoso e luxuoso da Índia onde as pessoas não podem passar nem pela sua calçada. Do outro lado da rua se vê as propagandas das lojas de grife que estão em seu saguão como Calvin Klein, Yves Saint Laurent entre outras. O luxo do hotel chega a ser agressivo em comparação a realidade dos milhares de indianos que passam por alí diariamente.

Outra vista do Taj Hotel.


Outro ponto de Mumbai que não pode deixar de ser visitado é o Leopold Café, fundado em 1871. Ponto de encontro de todos os turistas na hora do almoço e, ao anoitecer, ponto tradicional do happy hour dos indianos de Mumbai.


O melhor chá gelado que eu já tomei na vida. Não sei se ele era realmente tão bom ou se foi a sensação de frescor causada em função do calor de mais de 40 graus.


A King Fisher é a cerveja mais famosa da Índia. Leve e um pouco mais adocicada que as brasileiras não pode deixar de ser saboreada. Desce muito mais que redondo !!!


Ponto tradicional para se fazer compras em Mumbai, Colaba também não pode deixar de ser aproveitado. É o bairro mais movimentado da cidade e em suas ruas é possível comprar de tudo, desde incensos até esculturas em bronze e perfumes. Mas lembrem-se sempre, pechinche, pechinche muito porque quando se trata de turistas os indianos sempre lhe dirão um preço muito maior do que o real.

Ruas de Colaba.



Por todas as ruas de Mumbai vimos progapana do cosmético mais vendido na Índia, creme para clareamento de pele.


Ônibus de turismo onde realizamos um passeio pela cidade de Mumbai.



Durante o passeio passamos pela maior laanderia da Índia. Muita gente trabalhando e roupas penduradas para todos os lados.





Nas ruas os indianos comem pepino o tempo todo. Eles já compram descascado, colocam tempero e comem com a melhor boca do mundo.



Durante o passeio passamos pela Marine Drive, uma rodovia linda beirando o oceano onde vimos os prédios e casas mais bonitas de Mumbai.



O Templo Mahalaxmi de Mumbai foi o mais bonito que visitamos dedicado a esta Deusa Indiana. Muito cheio e colorido, os saaris, os cloares de flores naurais e as flores de Lótus vendidas na entrada do templo são impressionantes.


Colares de flor natural para serem oferecidos como oferenda à Deusa Mahalaxmi.

Indiana vendendo as flores de Lótus.

No fim do passeio fomos conhecer a praia de Juhu Beach. Muito mais gente do que se pode imaginar. Os indianos nadam de roupa. As mulheres entram na água de saari e os homens de calça e camiseta. A praia fica lotada até por volta das 19h por causa do calor e até as vacas aproveitam para dar uma refrescada.




No último dia de viagem fomos até a loja de perfumes de Salman, um indiano simples e muito simpático que nos ofereceu um atendimento tão especial que cehgamos a ficar constrangidos. Neste ponto os brasileiros precisam aprender com os indianos, vendedores educados e atenciosos como os de lá são raros.
Depois de muito choro no taxi passando pela Marine Drive chegamos ao aeroporto preparando o espírito para mais 20 hs de vôo até chegar em Belo Horizonte. Felicidade de estar voltando para casa e um vazio enorme por deixar essa experiência maravilhosa chamada Índia.


domingo, 16 de agosto de 2009

Bodh Gaya

Bodh Gaya é uma cidade bem pequena, no estado de Bihar, onde está localizado o templo Mahabodhi, o mais conhecido e visitado dos templos budistas da Índia. Além de poder ser visitado ao som das orações realizadas pelos monges budistas no fim do dia, neste templo é possível sentir um pouco da energia emanada pela Bodhi Tree, árvore sob a qual Buda passou 49 dias antes de atingir a iluminação



Segundo as tradições locais, a árvore original foi derrubada pela esposa do imprerador Ashoka, pois ela tinha ciúmes do tempo que ele passava em suas devoções budistas. O imperador reviveu a árvore ao nutrir suas raízes com leite. Consta que a árvore atual veio da mesma linhagem da original. Mahinda, filho de Ashoka, levou uma muda da planta original para o Sri Lanka. Ali a árvore se desenvolveu e mais tarde uma muda foi trazida e plantada em Bodh Gaya depois que a árvore original morreu.


A árvore do templo é tão antiga que, para mantê-la de pé, foram colocadas estacas em seus galhos mais grossos e pesados.


Bandeiras com orações budistas no jardim do templo.


No fim do dia o templo fica ainda mais bonito sendo este o melhor horário para visitação em função das orações dos monges budistas ali presentes.



Mercado em frente ao Templo Mahabodhi, cores da Índia.
Tirando um cochilo depois do almoço por causa do calor de quase 50 graus.


Mosteiro budista tailandês de Bodh Gaya.




De volta à estação de trem de Varanasi para pegarmos o trem para Mumbai. Tirando fotos para passar o tempo, vendedor de lichia na estação.


Tirando fotos no interior do trem de Bodh Gaya para Munbai. Viagem longa, muito longa.


Experimentando todos os chales que eu tinha comprado na Índia para ver se as 25 horas de viagem de Bodh Gaya para Munbai passavam um pouco mais rápido.